quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Leme à Deriva

Bem que esse povo que não bebe me avisou: Segunda é dia morto. Tem bar que nem abre. Mas, fui eu num encontro de amigos e aniversariantes (estarei com os anos em festa no sábado) a um bar no Leme. Primeira coisa que alguém que vai beber no vizinho de Copa é que lá você tem que decorar o nome completo do bar. Eu, como boa carioca, não fiz e só pus o nome "Taberna" na cabeça.
Aproveitei para encontrar meu pai, que já foi logo anunciando... "Já cheguei à Taberna do Leme, mudou de nome, tô te esperando na Princesa Isabel." Sabia que era errado, pois o bar era na Atlântica. Fui ao estabelecimento, hoje chamado de Armazém Carioca (outro armané, eu diria) e logo de cara senti um cheiro ruim. Como era só para buscá-lo, não tenho mais nada a falar. A não ser minha opinião sobre a falta de criatividade em colocar nome. Eu odeio... Parece pobre, plágio.
Chegando enfim ao bar que é o nosso Tulipa Furada da semana, o "Tamerda" (Taberna) Atlântica, passamos pela seguinte situação. O garçon não ignorava a gente, exceto, na hora de trazer a bebida ou prato. E, quando ele aparecia, todo mundo pedia com um "hei, cadê meu chope". E o funcionário da casa marcava outro. Algumas vezes, ele consertava a cagada na hora, rasurando a comanda toda (uma confusão!!) e trazia a bebida tempos depois. Mas, uma dupla de amigos teve problemas porque o mané teimou que não tinha marcado. Teve que bater muito o pé para convencer.
Dei a seguinte sugestão que foi ignorada: "o senhor marca o pedido deles depois que trouxer". Não era mais fácil?
Meu pai também teve problemas e foi à gerência, que resolveu o episódio, mas não a novela.

Tive a "sensação térmica" de que um chope viria quente ou cuspido. Então, nem fiz pedido e sai do bar cedo... só apreciei a companhia dos amigos e o bolo que fizeram para o povo de fevereiro. Foi ótimo por causa deles. Mas, eu confesso, sem paciência para garçons manés!!

4 comentários:

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  2. A descrição de Mandy confere com a realidade. Eu estava lá e presenciei aquele arremedo de garçon que servia o choppe pela minha frente, passando a bandeja por cima da cabeça de quem estava diante de mim, dos garçons que devem chegar por trás e servir o cliente pela esquerda. Fora a zona que ele fazia nas comandas.

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  3. Mandy... Será que nosso destino agora é sempre sair dos bares antes do tempo?!? Assim seu nick nao terá q ser mais Ressaca. Eu, como toda descendente da família Bordosa, já entraria no bar dizendo CILADA, CILADA, iria embora e não perderia tempo. Acho que tenho feeling pra essas furadas logo de cara. No BOTECO DA GARRAFA FURADA, pelo menos, foi assim!

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  4. Oi Zaider. Muito legal seu comentário e enriquece muito meu relato (deve ser difícil pro leitor imaginar garçons patetas em plena segunda).
    Bordosa, eu serei ressaca sempre, nem que eu tenha que encher minha geladeira. Tenho um sangue e um signo para honrar!! risos.

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